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26/07/2013ㅤ Publicado às 17:53

A Prefeitura da Cidade do Recife lançou, na última quarta-feira (25), o projeto Recife 500 anos: a cidade que queremos, que atende a uma antiga expectativa dos urbanistas. Ao prever um planejamento de longo prazo, a iniciativa lança o olhar a diversas demandas urbanísticas apontadas e defendidas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE) junto à sociedade e ao gestor municipal. A ideia é focar na integração e na participação social na hora de repensar o espaço urbano.

Não é à toa que os urbanistas que compõem a entidade se identificaram com a proposta. Em sua apresentação para a imprensa, o secretário de planejamento e desenvolvimento do Recife, Antônio Alexandre, lembrou pontos caros ao CAU/PE como o fato de o projeto de mudança da cidade precisar transpor o desejo de uma gestão. Como um dos caminhos para a recuperação do espaço urbano da capital pernambucana, o secretário destacou a valorização dos cursos de água como forma de se reencontrar o ativo ambiental da cidade, ideia plenamente refletida no conceito Water Tree (árvore da água), desenvolvido pelo CAU/PE em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e arquitetos holandeses.

O projeto da prefeitura está centrado em cinco temas a serem debatidos dentro de comitês, audiências públicas e junto à sociedade: inclusão social e desenvolvimento humano, espaço urbano e mobilidade, desenvolvimento econômico, sustentabilidade ambiental e serviços públicos. Em fase de avaliação dos cenários, a iniciativa foi elogiada pelo presidente do Conselho, Roberto Montezuma. “Esse é um dos momentos mais importantes da história do Recife. Espero que a cidade se torne um exemplo a ser seguido por todo o Brasil”, ressaltando ainda que o CAU/PE se sente honrado por ter lançado alguns dos pilares da iniciativa.

Já o presidente do Conselho de Administração do Instituto Recife de Gestão, Francisco Carneiro da Cunha, lembra que a cidade vive um momento decisivo em que a crise urbana pode dar lugar a um caos irreversível ou pode ser encarada como uma grande oportunidade de reinvenção do espaço. “O desafio é reinventar a máquina a partir da completa revisão do modelo de gestão, que terá que ser reimplantado em sintonia com as exigências da própria cidade”, defendeu durante a apresentação do projeto.

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