Em Petrolina, CAU/PE apresenta ações no Sertão do Estado

Conselheiro, presidente e assessor do CAU/PE apresentaram a instituição. Foto: Divulgação/CAU/PE

Arquitetos e urbanistas que atuam na região do São Francisco participaram, nesta quarta-feira (04.06), do I Encontro Regional do Sertão, promovido pelo CAU-PE, em Petrolina. Os profissionais conheceram detalhadamente as atividades da entidade e apontaram dificuldades no exercício de suas atividades.

As demandas apresentadas foram catalogadas pelos representantes do Conselho e serão alvo de debate no Encontro Estadual, programado para a segunda quinzena de julho, no Recife, quando a Plenária irá avaliar as propostas e definidas ações que possam minimizar ou resolver os problemas comuns à categoria.

“Verificamos que os entraves enfrentados são semelhantes, independentemente da região em que esses profissionais trabalhem. Nosso desafio é agora identificar soluções”, afirmou o presidente do Conselho, Roberto Montezuma, lembrando que no mês passado, o Conselho realizou evento semelhante no Agreste, com um resultado bastante positivo.

Participaram da reunião em Petrolina, além de Montezuma, o conselheiro Roberto Freitas, os assessores técnicos Bruno Ferraz e Ângela Carneiro da Cunha, e a equipe operacional do Conselho, com a disponibilização de serviços. Foram feitas coletas biométricas, atualização cadastral, e orientação sobre emissão do registro profissional e uso do Sistema de Informação e Comunicação do CAU (Sicau).

Confira abaixo a opinião de alguns profissionais presentes ao Encontro:

O arquiteto Cosme Cavalcanti, 36 anos de profissão, com atuação em Petrolina, enalteceu a iniciativa de interiorização do CAU, e disse da grande expectativa dos profissionais com o Encontro Regional, para a estruturação de melhorias ao exercício das atividades desempenhadas pela categoria na região. “Queremos aproveitar a presença do Conselho para evoluir, melhorar”, afirmou.

A instalação de uma regional no Sertão e no Agreste foi sugerida pelo arquiteto Otávio Sampaio, formado em 1993, de modo a facilitar o atendimento dos profissionais do interior. Ele parabenizou a eficácia do Sicau, mas reivindicou serviços presenciais na cidade, e não apenas virtuais.

A proposta de um núcleo regional também foi lembrada pelo arquiteto Elton Azevedo, ao falar dos avanços que acreditar virem a partir da criação do CAU. Ele defendeu, entretanto, que os profissionais precisam ser mais participativos e engajados. “O Conselho veio para nos fortificar, deixar a categoria unida, mas não adianta só reclamar. É preciso apresentar sugestões e cobrar”, afirmou.